mar-2014
Brincadeiras da Rua Santa Teresinha – parte II 1k6s4a
Localidade: Jaguarão – RS 555b2r
Mais um dia de sol, mais brincadeiras pela Rua Santa Teresinha, em Jaguarão.
Bichinho:
Uma criança fica dentro da roda e, enquanto os outros lançam a bola por cima da sua cabeça, ela tenta roubar a bola. Quando consegue ela sai da roda e entra no seu lugar aquele que lançou a bola por último.
Mamãe quero doce:
Uma criança é a mãe e todas as outras os filhos.
“Mamãe quero doce!”, gritam todas.
“Agora não, vou sair”, ela responde.
Ela sai andando com as mãos para trás, carregando a chave. Um dos filhos rouba a chave, abre o armário e devolve a chave nas mãos dela.
Quando a mãe volta, abre o armário e diz: “Cadê o doce que estava aqui?”.
“Tá mais alto”, respondem os filhos.
A mãe abre mais alto e diz: “Cadê o doce que estava aqui?”.
“Tá mais alto”, eles respondem.
Assim ficam até que a mãe diz: “Não consigo pegar”.
“Pega uma cadeira de vidro”, sugerem os filhos.
“E se eu cair?”, diz a mãe.
“Te rala!”, gritam todos. Nesse instante, a mãe se torna uma pegadora e os filhos fogem. Aquele que for pego será a próxima mãe (ou pai no caso de ser um menino).
Bolija:
Primeiro é preciso fazer o “imbar” – buraco no chão.
Depois todos se distanciam dele e um por um atiram as bolijas tentando chegar o mais próximo possível do imbar.
As distâncias definem a ordem do jogo, ou seja, aquele que cair mais perto será o primeiro e assim sucessivamente.
Quando alguém consegue acertar o imbar, isso lhe dá o direito de “nicar” os companheiros, ou seja, acertar nas outras bolijas. Ao acertar, ganha a bolija do adversário para si e este sai do jogo.
Ganha quem tiver mais bolijas
Cola/Descola:
O pegador tem que “colar” as crianças, que viram estátua. Os companheiros salvam as estátuas com um toque nela, que volta a correr. Aquele que for pego três vezes, vira o pegador.
a-ará:
Duas crianças escolhem uma fruta cada, sem dizer aos outros. Fazem uma “ponte”. Ao arem por baixo, as crianças cantam:
a-ará
Quem de trás ficará
A porteira está aberta
Para quem quiser ar
e por aqui
e por ali
E o último ficará aqui
Pegam um e, sem que os outros ouçam, pedem para que escolha uma das frutas. A fruta escolhida é quem ele irá ficar atrás. Assim, repetem com todos os participantes. Ao final, quem tiver mais crianças na fila, será o vencedor. Caso haja empate, os que fizeram a ponte precisam definir o vencedor, portanto, dizem entre si:
“Tem uma linha para me emprestar?”
“Tenho, mas está toda enredada”, responde o outro.
“Vamos desenredar?”
“Vamos”.
Nesse momento, começa um cabo de guerra entre eles dois, segurando apenas nas mãos.
Pega-pega picolé:
O pegador sai correndo e todos fogem. A “casa” é o lugar onde todos estão a salvo. Mas quem fica muito tempo na “casa” o pegador diz para ele: “1, 2, 3 quem não sair da “casa” é um freguês”. E recebe a seguinte resposta de quem está na “casa”: “O freguês já morreu, quem manda aqui sou eu!”, ou ainda, “Pico-pico-picolé saio a hora que eu quiser”.
Mamãe posso ir?:
Os filhos ficam bem longe da mãe (ou pai), e um por vez diz:
“Mamãe posso ir?”
Ela responde: “Pode”
“Quantos os?” pergunta o filho.
Daí ela resolve quantos os e diz o número de os, por exemplo, três.
O filho pergunta: “De quê?”
Ela responde se de canguru (os os são pulados), se de elefantinho ou elefantão (o curto ou o longo), se de formiguinha (inho bem curtinho), ou se de sapo (pulando igual a um sapo).
Depois a a vez para outro filho e assim sucessivamente, até que um chegue na mãe. Esse será a próxima mãe.
Texto e fotos: Renata Meirelles
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